Informativo Digital de Trás-os-Montes e Alto Douro

Um dia feliz

Infelizmente, foi doloroso assistir às intervenções dos partidos da oposição, embora as mesmas nem comportem um mínimo de novidade: bota-abaixo! Até Adalberto Campos Fernandes nos veio dizer que, afinal, não se atingiu o ótimo.

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O dia de hoje foi, indubitavelmente, um dia feliz para os pensionistas. Até o Sol brilhou com grande potencial, e logo desde manhã cedo. Mas foi um dia feliz, sobretudo, pelo que os pensionistas ficaram a saber, pelo que ouviram ao Ministro das Finanças, mas por igual ao Primeiro-Ministro e à ministra Ana Mendes Godinho. Afinal, os valores a serem recebidos em 2024 pelos aposentados e pensionistas serão os que iriam receber se tudo funcionasse à luz da histórica fórmula trazida por José Vieira da Silva. De um modo simples: o Governo, em particular o Ministro das Finanças, cumpriu com o que era justo para com aquele conjunto de concidadãos nossos.

Tratou-se de uma decisão lógica e, sobretudo, justa, porque os aposentados e pensionistas constituem um conjunto de cidadãos que já deram o seu saber e o seu trabalho à comunidade nacional, mas se encontram hoje numa situação em que, de um modo muito geral, surgem encargos e limitações muito fortes, por vezes altamente inesperadas. Por tudo isto, estes nossos concidadãos deverão ter sentido um forte alívio, bem como uma retoma da esperança de que o Programa do Governo se destina a quatro anos, com um balanço final a operar em eleições para deputados à Assembleia da República.

Infelizmente, foi doloroso assistir às intervenções dos partidos da oposição, embora as mesmas nem comportem um mínimo de novidade: bota-abaixo! Até Adalberto Campos Fernandes nos veio dizer que, afinal, não se atingiu o ótimo. E tornou-se-me mesmo engraçado escutar as palavras do líder da bancada do PSD, ao referir que o tal dia feliz para os pensionistas só veio a ter o lugar que hoje se viu porque o PSD a isso obrigou!! Como tantas vezes tenho escrito, volto aqui a recordar Jô Soares: éu quér’áplaudirr!

Com toda a certeza, iremos agora assistir a sessões televisivas contínuas, e nos diversos canais, com os comentadores de serviço a salientarem que, afinal, o que foi hoje oferecido aos portugueses é quase nada… E o pouco de positivo, bom, terá de ter sido consequência da forte luta da oposição, mas da Direita e da Extrema-Direita. E com a primeira a nunca pronunciar a palavra “Chega”. Queima! Está a tornar-se doloroso assistir à destruição da democracia que tem vindo a funcionar ao longo da III República, apenas pela vontade impulsiva de aceder ao poder.

Político ou partido algum pode garantir que toda a sua boa vontade pode ser posta em prática. E basta olhá-los quando se encontram na oposição, em que tudo o gerado pelo Governo é mau, com eles a garantirem fazer melhor se chegarem ao poder. Felizmente, que a enorme maioria dos portugueses visionou, ao dia-a-dia e com ansiedade, a telenovela Gabriela, pelo que conhece há muito essa figura inesquecível e tão real do DR. Mondinho. Mas, enfim, este foi, para uma enorme parte dos portugueses, um dia muito feliz

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