Transição Digital no interior do País debatido na UTAD
Na sessão de abertura, o Reitor da UTAD, Emídio Gomes, deu testemunho do empenho da Universidade na temática do debate, com muitos projetos e iniciativas a decorrerem para responder ao desafio global que a todos envolve indistintamente do local em que nos encontramos.
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Subordinado ao tema “Transição Digital: uma prioridade para o interior do País”, a Ordem dos Engenheiros da Região Norte e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) uniram-se na realização, no dia 7 de dezembro, na Aula Magna, de um colóquio-debate com empresários, assumindo a Transição Digital como um desafio estratégico de Portugal no qual a Engenharia portuguesa participará a vários níveis e proporcionará uma oportunidade de alavancar o desenvolvimento dos territórios do interior do País, combatendo a desertificação verificada nos últimos anos.
Na sessão de abertura, o Reitor da UTAD, Emídio Gomes, deu testemunho do empenho da Universidade na temática do debate, com muitos projetos e iniciativas a decorrerem para responder ao desafio global que a todos envolve indistintamente do local em que nos encontramos. “E como é global as questões da Transição Digital assumem uma importância ainda maior, sendo que é com agrado e com esperança que vemos a mesma constituir uma prioridade não só nos programas do PPR que o governo tem lançado, como também no novo ciclo de programação enquadrado no Programa 20/30”, afirmou.
Seguiram-se intervenções do Delegado Distrital de Vila Real da Ordem dos Engenheiros (José Carlos Pinto), do Diretor de Inovação e Tecnologias de Informação na empresa Águas do Norte (Frederico Lopes, como moderador do debate), o CEO da empresa Glintt (Nuno Vasco Lopes), o representante da empresa Critical Software (Jorge Almeida), o Pró-Reitor da UTAD para a Transição Digital e Modernização Administrativa (Hugo Paredes), o Vereador da Câmara Municipal de Vila Real (Adriano Sousa) e a Secretária de Estado de Estado da Valorização do Interior (Isabel Ferreira).
De um modo geral, as diversas intervenções reconheceram dever ser a Transição Digital encarada como um excelente instrumento para dinamizar e atrair investimento tecnológico e digital em setores de valor acrescentado, bem como para a criação de postos de trabalho altamente qualificados no País.
A governante, por sua vez, reforçou a importância especial e o grande potencial que as “ferramentas digitais têm nos territórios do interior, porque permitem aproximar as pessoas entre si e também as pessoas dos serviços, uma vez que temos um interior com grande área territorial e, por isso, de grande dispersão de pessoas”. Por esta razão“, lembrou também Isabel Ferreira, “temos hoje muitos instrumentos financeiros importantes, como é o caso da Programa de Recuperação e Resiliência que tem cerca de dois mil milhões de euros para investir na Transição Digital”.
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