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Teatro de Vila Real: Um programa intenso e aliciante para atravessar o Verão

São 34 propostas para os meses de Julho e Agosto, incluindo os 13 espectáculos do Arruada, a que se somam 11 em Setembro.

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O Teatro Municipal de Vila Real propõe durante os meses de Verão e início de Outono um programa artístico intenso e aliciante, pensado para quem reside na região e para quem a visita.

Trata-se de uma agenda que conjuga programação em auditórios com programação ao ar livre, o que permite que Vila Real desfrute de atividades artísticas sem nenhum período de interrupção.

Há, assim, espetáculos previstos não só para o Teatro, mas, através do ARRUADA – Ciclo de Artes de Rua, também para vários espaços da cidade, como a Praça do Município, o Largo da Capela Nova, a Vila Velha, o Jardim da Carreira e o Largo de N. Sr.ª. da Conceição.

São 34 propostas para os meses de Julho e Agosto, incluindo os 13 espetáculos do Arruada, a que se somam 11 em Setembro.

O próximo trimestre divide-se sobretudo em dois ciclos de programação. Nos meses de Julho e Agosto, decorre o programa Do Lado do Verão, com espetáculos e cinema ao ar livre. Setembro é dominado pelo festival de dança contemporânea Algures a Nordeste.

Nos concertos no Auditório Exterior, o TVR acolhe pela primeira vez A Garota Não, grande revelação da música portuguesa. Os restantes nomes que constituem o cartaz são Ana Bacalhau, que dispensa apresentações, o angolano A’Mosi Just Label, em cuja música confluem sons contemporâneos e urbanos, Irma, atriz e cantautora também com forte influência da cultura angolana, e a italiana Maria Mazzota, dona de uma voz portentosa.

Além da música, o Verão conta com clássicos do cinema, na Praça Cénica, e com o Arruada, um vasto ciclo de artes de rua (teatro, novo circo e dança) em vários locais da cidade.

O festival Algures a Nordeste, na sua sexta edição, apresenta em Vila Real 6 espetáculos, conversas, workshops e cinema. Num programa que é marcado pelo regresso da Companhia Nacional de Bailado, são apresentados espetáculos de duas companhias bascas (Ertza e Haatik) e de duas companhias portuguesas (Instável e Dançando com a Diferença, esta com um elenco que inclui pessoas portadoras de deficiência). O festival começa ainda ao ar livre, com duas peças curtas da companhia Ertza (uma delas criada num programa de troca e criação artística entre Moçambique e Espanha) e inclui também as apresentações públicas das quatro criações coreográficas emergentes desenvolvidas ao longo de quase um ano no âmbito do Laboratório de Criação Coreográfica.

Além dos espetáculos, estão previstos workshops, conversas com coreógrafos e bailarinos, a exibição do filme “Um Corpo que Dança”, sobre o extinto Ballet Gulbenkian e o desenvolvimento da dança em Portugal, e uma Conversa de Bastidores com a mais célebre das coreógrafas portuguesas, Olga Roriz.

Paralelamente aos dois ciclos de programação anteriores, há a destacar a estreia a 21 de Julho da ópera “As Damas Trocadas” (1797), do compositor português Marcos Portugal, numa co-produção da Fundação Casa de Mateus com o Teatro de Vila Real que integra os XXX Encontros Internacionais de Música da Casa de Mateus. Este espectáculo e os concertos da Banda Sinfónica Transmontana e da Douro Strings Academy, bem como o cinema ao ar livre, constituem o programa Clássicos de Verão.

O Serviço Educativo tem várias propostas de espetáculos e formações para públicos infanto-juvenis durante as férias de Verão. Destaque para a oficina de voz e movimento, no início de Setembro, dinamizada pelo Coro Lira e destinada a um grupo alargado de crianças e adolescentes, com apresentação pública no final de uma semana de formação e ensaios.

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Fonte desta notícia: Teatro de Vila Real