Setembro é mês de ‘Palavras Cruzadas’ e Dança Contemporânea no Teatro de Vila real
Setembro é também o mês da dança contemporânea no Teatro de Vila Real e por isso se entrelaçam no calendário três espectáculos desta área artística, numa edição reduzida do festival Algures a Nordeste. Neste mini-ciclo, a dança contemporânea dialoga com a memória e a tradição.
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Setembro é ainda um mês de Palavras Cruzadas, com a realização de três novos espectáculos do projecto de programação que junta o Teatro de Vila Real, o Espaço Miguel Torga, a Fundação da Casa de Mateus e o Teatro Municipal de Bragança.
Já no dia 4, tem lugar a estreia de ‘MARANDICUI’, uma peça em quatro andamentos com libreto e interpretação de André Gago e música de Alvaro Escalona, interpretada pelo Oniros Ensemble. Percorrendo mitologias e fontes literárias e etnográficas, este espectáculo procura condensar uma narrativa em torno de um território e das memórias da sua ocupação. O território chama-se, hoje, Trás-os-Montes.
A 23 apresenta-se ‘O TEATRO É PURO CINEMA’, de Alvaro Garcia de Zúñiga. Vinte e dois anos depois da sua estreia na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a blablaLab e o Teatro da Rainha regressam ao texto que anuncia o modo alvariano: um teatro musical, polifónico, transdisciplinar, sem personagens.
E a 29, no Jardim da Carreira, Rui Spranger invoca um apelido, ‘CABRAL’, numa dramaturgia cénica que atravessa a vida e a obra de três autores transmontanos: António Cabral, A. M. Pires Cabral e Rui Pires Cabral.
Mas Setembro é também o mês da dança contemporânea no Teatro de Vila Real e por isso se entrelaçam no calendário três espectáculos desta área artística, numa edição reduzida do festival Algures a Nordeste. Neste mini-ciclo, a dança contemporânea dialoga com a memória e a tradição.
O primeiro espectáculo, a 11 de Setembro, é ‘LEIRA’, da companhia Nova Galega de Danza, uma peça de dança e música que nos transporta para a dura beleza dos trabalhos do campo, a alegria simples do trabalho feito com as mãos, com a valentia do corpo a corpo.
Uma semana depois, a 18, tem lugar ‘AMARAMÁLIA 2020’, uma homenagem a Amália Rodrigues pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, dirigida e coreografada por Vasco Wellenkamp. Este espectáculo é também uma revisitação da peça icónica homónima que Vasco Wellemkamp criou originalmente em 1990 e recriou depois com notoriedade a convite de várias companhias internacionais e do Ballet Gulbenkian.
A fechar o mês, no dia 30, sobe ao palco ‘APROMETIDO’, uma criação da PédeXumbo que recorre junta dança tradicional e contemporânea, assim como modas do cancioneiro alentejano, para explorar as fases de vida de um “Mastro de Promessa”, uma tradição referenciada no concelho de Odemira.
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