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Pólo da Bienal Internacional de Arte Gaia em Vila Flor acolhe peça exclusiva

Na primeira edição do Pólo de Vila Flor, no âmbito da Bienal Internacional de Arte Gaia, estão presentes 83 peças em exposição, integrando 22 artistas vilaflorenses e dois artistas convidados, num espaço onde ganham palco a pintura, a fotografia, o desenho e a escultura.

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O Pólo de Vila Flor da Bienal Internacional de Arte Gaia 2021 recebe, a 17 de Agosto, uma obra do escultor Paulo Neves trabalhada a partir de uma oliveira local: “Interior” é uma peça de aproximadamente 3,5 metros que chega à “Capital do Azeite” para tomar lugar no Centro Cultural de Vila Flor até 31 de Agosto.

“O interior do interior” é como o artista homenageado na edição 2021 refere a escultura trabalhada exclusivamente para a Terra Quente Transmontana: “foi uma abordagem ao interior da árvore e à sua origem geográfica. Nunca tinha trabalhado uma oliveira, que é uma árvore que adoro e que pode chegar a viver milhares de anos, pelo que encarei o desafio com entusiasmo e confesso que adorei trabalhar uma oliveira pela primeira vez. Ao mesmo tempo, sou apreciador de azeite e foi interessante esta estreia em Vila Flor com uma carga simbólica tão forte”, refere Paulo Neves.

Na primeira edição do Pólo de Vila Flor, no âmbito da Bienal Internacional de Arte Gaia, estão presentes 83 peças em exposição, integrando 22 artistas vilaflorenses e dois artistas convidados, num espaço onde ganham palco a pintura, a fotografia, o desenho e a escultura. Intimamente ligada às raízes do azeite e das oliveiras do Vale da Vilariça, a escultura “Interior”, da autoria de Paulo Neves, é uma consagração da aposta de Vila Flor na cultura e nas artes.

Para Agostinho Santos, Director da Bienal Internacional de Arte Gaia, “a descentralização territorial tem sido uma orientação crescente nas edições da Bienal. Para além de procurarmos alargar a amplitude geográfica da Bienal de Causas somando novos pólos em diferentes pontos do País, temos a preocupação em estabelecer relações articuladas com locais cuja estratégia artística e cultural é orientada para o debate e para o crescimento, como é o caso de Vila Flor. Esta escultura de Paulo Neves, um dos artistas homenageados na edição deste ano da Bienal, é uma evidência desta articulação entre ideias e mensagens dos diferentes territórios da arte”, destaca.

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Fonte desta notícia: Sofia Figueiras

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