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“Património a Norte” leva António Chainho a Miranda do Douro

Artista completo, guitarrista e compositor profícuo, Mestre António Chainho é o exemplo vivo de como o talento, a perseverança e a solidariedade - em forma de cumplicidade - moldam a vida de um homem e com ele a história da música popular. Será o responsável pelo momento musical.

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Mestre António Chainho e o Chef Renato Cunha serão os próximos anfitriões de “Património a Norte”. Esta será a quarta etapa do programa que, no próximo dia 15 de outubro, terá lugar na Concatedral de Miranda do Douro.

Organizada pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), juntamente com várias autarquias e instituições eclesiásticas, o programa “Património a Norte” tem como grande objectivo a valorização de espaços patrimoniais de seis concelhos: Bragança, Tarouca, Arouca, Miranda do Douro, Alfândega da Fé e Felgueiras. Um projeto diferenciador de afirmação cultural, do qual constam concertos, visitas e ações de gastronomia com vista à aproximação da população residente e à captação de novos públicos turístico-culturais.

Artista completo, guitarrista e compositor profícuo, Mestre António Chainho é o exemplo vivo de como o talento, a perseverança e a solidariedade – em forma de cumplicidade – moldam a vida de um homem e com ele a história da música popular. Será o responsável pelo momento musical.

A experiência gastronómica vai estar, uma vez mais, a cargo do Chef Renato Cunha. Cozinheiro por vocação, gosta de ser visto como embaixador da gastronomia portuguesa. Atento ao que se faz em Portugal e no mundo, procura uma formação de banda larga, assente tanto no empirismo popular, como no conhecimento da alta cozinha e da academia. A cozinha que preconiza tem como principais ingredientes os produtos com identidade portuguesa e de preferência com origem numa agricultura sustentável (biológica ou biodinâmica) – uma cozinha manifestamente de raízes populares, com grande rigor técnico e temperada com criatividade e inovação.

Construída por ordem de D. João III, no contexto de uma reorganização político-religiosa do reino, a Sé de Miranda do Douro iniciou-se em maio de 1552, com sagração do altar em 1586. A obra implicou a destruição da antiga Igreja de Santa Maria Maior, um templo gótico do reinado de D. Dinis, e a sua construção só ficaria concluída no início do século XVII, mantendo o estatuto de sé episcopal até 1780, ano em que a sede da diocese foi transferida para Bragança, passando a designar-se Concatedral de Miranda do Douro. No exterior da Concatedral podemos observar a fachada harmónica e o corpo central ladeado por duas torres, já no interior, exibe três naves abobadadas à maneira gótica e cruzaria de ogivas de nervuras visíveis. Para além de diversos rábulos, na Concatedral de Miranda do Douro também se pode visitar o Menino Jesus da Cartolinha, ícone da religiosidade popular.

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