O Boreal, Festival de Inverno regressa ao Teatro de Vila Real a 25 e 26 de Fevereiro
Os dois auditórios do Teatro são palco para Dada Garbeck, Rita Vian, SIRICAIA e Filipe Sambado. No Café-Concerto, a banda sonora fica a cargo de Catarina Silva e Vasco Valente.
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O Boreal, Festival de Inverno regressa ao Teatro de Vila Real a 25 e 26 de Fevereiro com quatro concertos e dois DJ’s. Os dois auditórios do Teatro são palco para Dada Garbeck, Rita Vian, SIRICAIA e Filipe Sambado. No Café-Concerto, a banda sonora fica a cargo de Catarina Silva e Vasco Valente.
Dada Garbeck é o projecto de Rui Souza, que tem vindo a desenvolver diversos trabalhos artísticos um pouco por todo o mundo. Como compositor faz criações para teatro e para cinema, sendo também de destacar o seu envolvimento em projectos de comunidade, como é o caso do “Outra Voz” e assume a direcção musical do Teatro da Didascália. Como Dada Gabeck, está desde 2018 a preparar a tetralogia ‘The Ever Coming’, tendo já passado por diversas salas de concertos e alguns festivais expressivos do panorama português. Em 2019 é destacado pela Antena 3 como o concerto mais surpreendente do ZigurFest 19, e pelo jornal Público como um artista a ter em conta nos próximos tempos. O seu mais recente trabalho “Cosmophonia” foi elogiado pelo Ípsilon.
Rita Vian canta e toca piano. Depois de fazer parte da banda Beautify Junkyards, com a qual editou dois discos, lançou-se a solo, em 2019, com o tema “Diágonas”, tendo ainda, de forma independente, lançado singles como “Sereia”, mais tarde remisturado por Branko. Do seu reportório também fazem parte o single “Purga” e o mais recente EP intitulado “CAOS’A”. O EP de cinco temas conta com a produção de Branko e tem como single “Trago”, com realização do João Pedro Moreira. Depois de uma composta casa no Teatro Tivoli BBVA (Lisboa), seguiram-se apresentações no Maus Hábitos (Porto), Courage (Paredes de Coura), ambos em 2021. Para 2022 está agendado o ID NO LIMITS e NOS Primavera Sound.
Siricaia é um duo aveirense que surge em 2019 constituído por Susie Filipe (voz e percussão) e Vítor Hugo (voz e guitarra). “Família Fandango” é o nome do seu primeiro álbum, que retrata através da música, pintura, literatura e vídeo, a vida de um seio familiar tipicamente português, ao longo de 4 gerações, numa viagem de volta às raízes, a bordo de sonoridades contemporâneas e electrónicas. Dos ritmos tradicionais portugueses até ao jungle swing, com percussões portuguesas e guitarras elétricas travestidas de cavaquinho, os Siricaia exploram diversas influências artísticas, parando de porto em porto, à procura de novas respostas para questões antigas.
Filipe Sambado, nascido em Lisboa, inaugurou o seu percurso musical em 2012 com o lançamento do EP “Isto Não É Coisa Pra Voltar a Acontecer”. No entanto, aconteceu mesmo e assim chegaram até nós “1,2,3,4” e “Ups… Fiz Isto Outra Vez”, que abriram caminho para “Vida Salgada”, o seu primeiro longa duração, lançado em 2016. A este, sucedeu-se “Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo”, editado em 2018, muito aclamado pela crítica especializada e pelo público, tendo sido considerado o melhor disco nacional do ano pela Antena 3, Radar, Vodafone FM, entre outras publicações, e nomeado para os Prémios SPA 2019 na categoria de Música – Melhor Trabalho de Música Popular.
Filipe Sambado compõe canções notáveis que partem de uma matriz indie pop e consolidam um universo sónico que vai da canção de autor à música popular e de baile, mas que também se deixa contaminar pelo krautrock, lo-fi ou surf music. Em 2020 participou no Festival da Canção.
Catarina Silva, DJ é amante dos ritmos assimétricos e das percussões irregulares que, através de selecções musicais caprichosas e variadas em estilo, tem vindo a conquistar cada vez mais ouvintes desde o início da pandemia. Procura, portanto, a fusão de universos sonoros de estécticas distintas, desde o house ao breakbeat, do broken ao deep techno, uk funky ao electro, onde cada um é livre de interpretar os sentimentos abstratos que exprime. Catarina é também co-fundadora do colectivo Dark Sessions (Braga) e membro da associação cultural Alínea A (Santo Tirso).
O DJ Vasco Valente começou a cruzar músicas em 2005 e foi residente do Douro In (Régua) e do Puro Malte (Lamego) até começar a organizar os próprios eventos em 2008. Grape Crushing Beats, Mera Coincidência, Beatnick e Varosa Lounge, foram alguns dos projectos que o levaram a despertar para o panorama nacional e a passar a integrar a RDZ em 2010 por 10 anos. A pandemia veio agitar as ideias e soltar as amarras. Está agora de volta à base, no Douro, para se dedicar a projectos pessoais com especial foco na estreita ligação que mantém entre a electrónica de dança e o néctar dos deuses.
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