Município de Carrazeda de Ansiães inaugura centro local de apoio à integração de migrantes
Os CLAIM têm por missão informar e apoiar todo o processo de acolhimento e integração dos migrantes, num trabalho em rede com as várias estruturas locais de forma a dar uma resposta de proximidade às comunidades.
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O Município de Carrazeda de Ansiães inaugurou o Centro de Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) de Carrazeda de Ansiães, o número 120 em todo o país. A cerimónia protocolar contou com a presença da Secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira.
Os CLAIM têm por missão informar e apoiar todo o processo de acolhimento e integração dos migrantes, num trabalho em rede com as várias estruturas locais de forma a dar uma resposta de proximidade às comunidades.
No concelho de Carrazeda de Ansiães a percentagem de população estrangeira com estatuto legal é de 1.7%, segundo dados de 2019.
O presidente da autarquia, João Gonçalves, disse à Lusa que esta nova estrutura local surge da necessidade de dar respostas integradas à comunidade de cidadãos estrangeiros residentes. Segundo o edil, o número de migrantes no concelho duriense poderá chegar “às quatro, cinco centenas” nas campanhas agrícolas.
As vindimas e a apanha da maça são as duas tarefas agrícolas anuais que utilizam mais mão-de-obra, e resultante dessa necessidade empregam muitos dos migrantes que procuram no concelho trabalho.
“À nossa escala, nós já uns anos que temos alguns migrantes a residir em Carrazeda de Ansiães, mas na época da apanha da maça e vindimas, os produtores, por falta de mão-de-obra no concelho recorrem muito á contratação externa“, disse João Gonçalves, citado pela Lusa.
Este centro de apoio compõe-se por uma equipa constituída por cinco pessoas ligadas à autarquia com preparação adequada para dar respostas concretas e encaminhar os imigrantes .
Alojamento com dignidade, condições laborais, escola, saúde e segurança social, no caso dos que residem permanentemente em Carrazeda de Ansiães, são os principais problemas com que se confrontam estes cidadãos estrangeiros. “A ideia é que possam ter um local para se dirigir e pessoas que possam resolver os seus problemas“, explicou o autarca.
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