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Gasodutos

Perante esta recente descoberta – ficará para a História da Guerra no Mundo...–, fica agora pendente a resposta a esta pergunta: de quem foi a autoria de tais atos de sabotagem? Ora, pensando um pouco, percebe-se que só poderão surgir duas explicações: nada se conseguiu descobrir neste domínio, ou… foi a Rússia. Mas vejamos o tema um pouco melhor.

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Num dia destes, durante a passada semana, surgiu por aí a notícia de que as autoridades suecas haviam comprovado que os gasodutos do Báltico haviam sido destruídos por meio de explosões, operadas intencionalmente. Não se pronunciaram, então, sobre a autoria dos referidos atos criminosos, o que foi prometido para data um pouco mais tardia.

Não deixa de ser risível um tal relatório, porque o que se passou teria de ser proveniente de ações operadas com explosivos e, como é evidente, também de um modo intencional. Objetivamente, não poderia ser outra a realidade. A não ser, porventura, um raspão de um qualquer submarino militar. Ainda assim, como se sabe, tal submarino teria de ser… russo.

Perante esta recente descoberta – ficará para a História da Guerra no Mundo…–, fica agora pendente a resposta a esta pergunta: de quem foi a autoria de tais atos de sabotagem? Ora, pensando um pouco, percebe-se que só poderão surgir duas explicações: nada se conseguiu descobrir neste domínio, ou… foi a Rússia. Mas vejamos o tema um pouco melhor.

Imagine o leitor que as autoridades suecas, sem que realmente alguma vez tenham tido conhecimento do que se passou, viessem a chegar à conclusão de que foi o Reino Unido, ou os Estados Unidos, a praticar as referidas sabotagens. Acredita o leitor que tais resultados seriam assim divulgados ao mundo? Claro que não! Ou se diria nada se ter conseguido deslindar neste domínio, ou dir-se-ia que… foram os russos.

Nós temos uma outra situação similar, mas passada com a visita da Agência Internacional de Energia Atómica, (AIEA), à badalada central nuclear ucraniana, que nunca nada contou sobre a origem mais provável dos disparos dos mísseis que vinham caindo na envolvente da estrutura em causa. Supostamente, o tema terá sido apreciado, mas o resultado nunca foi divulgado. De modo que surge a questão: sendo a AIEA uma estrutura das Nações Unidas, a quem terá servido o seu silêncio? Objetivamente, não foi à Rússia… E assim se virá a dar com o que falta esclarecer sobre os gasodutos: ou nada se conseguirá provar, ou… foram os russos. É caso para recordar o nosso Vítor Gaspar e perguntar: o que é que o leitor não percebe nesta explicação do caso?

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