Filandorra inicia ciclo de Teatro Vicentino para escolas do Interior Norte do País
Apesar da falta de atenção por parte do governo central, nomeadamente a ausência de financiamento no concurso do apoio sustentado DGArtes Ministério da cultura, a que esta companhia concorreu e ficou elegível, a Filandorra prossegue a sua linha de intervenção junto das escolas do interior do país em parceria com a rede de Municípios protocolados, numa afirmação de Resiliência Cultural num verdadeiro trabalho de descentralização.
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A Filandorra inicia amanhã no Teatro de Vila Real o ciclo de Teatro Vicentino que habitualmente faz neste período no início de ano, ajustando as representações às leituras do texto dramático nas salas de aula. O ciclo contempla as duas obras de leitura obrigatória de Gil Vicente no programa de língua portuguesa “Auto da Barca do Inferno” 9º ano e “Farsa de Inês Pereira” 10º ano.
Em Vila Real, no grande auditório de TVR, dia 24 de Janeiro “Auto da Barca do Inferno” com sessões às 10:30 e 14:30 e dia 25 de Janeiro “Farsa de Inês Pereira” às 10:30 e 14:30. O ciclo prossegue pelos municípios de Murça no auditório municipal dia 26 de Janeiro “Farsa de Inês Pereira” às 10:30 e “Auto da Barca do Inferno” às 14:30, dia 27 de Janeiro no Marco de Canaveses- Fórum XXI com o “Auto da Barca do Inferno” às 10:15, Celorico de Basto dia 30 no auditório Professor Dr Marcelo Ribeiro de Sousa com a “Farsa de Inês Pereira” às 10:30, Vila Meã no dia 31 de Janeiro no Cineteatro Raimundo Magalhães com o “Auto da Barca do Inferno” às 10:30 e “Farsa de Inês Pereira” às 14:30, em Sátão no auditório Municipal com o “Auto da Barca do Inferno” às 10:30, e em Vila Pouca de Aguiar na Sta. Casa da Misericórdia no dia 10 de Fevereiro a “Farsa da Inês Pereira” às 10:30.
A aposta da Filandorra no reportório recorrente do clássico português Gil Vicente orienta-se por dois objetivos principais, um é a parceria com os professores de português para o melhor entendimento do texto dramático em contexto de representação, outro levando os alunos aos teatros e cineteatros, onde em sessões didáticas, os jovens são iniciados na linguagem dos sinais da representação (interpretação do ator, cenografia, adereços, figurinos, luz e som), contribuindo para a sua formação enquanto jovem espectador.
Apesar da falta de atenção por parte do governo central, nomeadamente a ausência de financiamento no concurso do apoio sustentado DGArtes Ministério da cultura, a que esta companhia concorreu e ficou elegível, a Filandorra prossegue a sua linha de intervenção junto das escolas do interior do país em parceria com a rede de Municípios protocolados, numa afirmação de Resiliência Cultural num verdadeiro trabalho de descentralização.
Com encenação de David Carvalho e com as interpretações de Bibiana Mota, Débora Ribeiro, Helena Vital, Sofia Duarte, Bruno Teixeira, Luís Filipe, Paulo Magalhães, Silvano Magalhães e na técnica com Pedro Carlos (Som) e Diogo Pereira (Luz). Neste projeto estão inseridos estagiários da UTAD, do curso de Teatro e Artes performativas: Maribela Barbeiro, Paulo Alves e Susana Cruz, e alunos do Mestrado e artes performativas da ESTC: Felícia Ribeiro e Rui Moura.
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