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A cantora e compositora americana Sarah McCoy regressa a Portugal em Abril para apresentar o novo disco “High Priestess”, numa digressão que culmina no dia 10 de Abril no Teatro Maria Matos, em Lisboa.
A artista tem deixado a crítica rendida e há quem compare McCoy a nomes como Billie Holiday, Nina Simone e até Tom Waits. Recentemente passou por França onde apresentou o novo álbum no Le Centquatre, em Paris e atuou no lendário programa de televisão Taratata. A capital francesa já garantiu nova data de Sarah McCoy, agora no mítico teatro La Cigale em Novembro.
Depois de visitar o nosso país, a cantora segue para Espanha e depois para a Alemanha, onde tem confirmada uma digressão de cinco datas no mês de Junho.
Sarah McCoy afirmou-se em poucos anos como uma das figuras mais extravagantes da música alternativa e os seus espectáculos ao vivo rapidamente se tornaram experiências inesquecíveis e de uma enorme intensidade.
O novo disco “High Priestess” foi produzido por Renaud Letang (Feist, Manu Chao, Charlotte Gainsbourg, Jane Birkin) e pelo conceituado pianista canadiano Chilly Gonzales com quem Sarah McCoy se cruzou em 2017 no festival ARTE Concert, em Paris, e com quem costuma partilhar palcos por todo o mundo.
A cantora e pianista – que viajou directamente de Nova Orleães para a cena musical jazz e blues da Europa – explorou a vertente intimista e confessional no seu álbum de estreia e evoluiu agora para outro patamar de composição, optando por uma sonoridade mais electrónica que vai seguramente conquistar novos públicos. “High Priestess” preserva contudo a escrita visceral e a voz poderosa que caracterizam Sarah McCoy.
Em Abril a artista vai passar por alguns palcos portugueses: a 5 de Abril vai estar no Teatro Municipal de Bragança, dia 6 segue para o Teatro Municipal da Covilhã, dia 8 é a vez do Teatro-Cine em Pombal e termina depois em Lisboa no dia 10 no Teatro Maria Matos.
Biografia:
Sarah McCoy nasceu em Nova Iorque mas viajou bastante durante a adolescência. Depois da morte prematura do pai, partiu com 20 anos rumo a Charleston (Carolina do Sul) e seguiu para Santa Cruz, passando por Monterey (Califórnia) antes de se fixar em Nova Orleães. Deixando a terra onde cresceu, a jovem atravessou 44 dos 50 estados da América do Norte na companhia da melhor amiga e também instrumentista Alyssa Potter numa fase que descreve como “psicadélica”.
Após cinco anos à deriva, estabeleceu-se finalmente em Nova Orleães no ano de 2011. Fez alguns concertos pontuais como Sarah McCoy and The Oopsie Daisies – que surgiam nos intervalos do seu trabalho em restaurantes e bares – até receber um telefonema do dono do clube “The Spotted Cat”, a propor duas actuações semanais nesse espaço da cidade. Foi aí que conheceu o realizador francês e manager nos primeiros tempos – Bruno Moynie – que a convenceu a apresentar-se ao vivo em Paris. Desta forma abriu-se o caminho até à estreia na Europa.
Depois de uma atuação notável no festival parisiense Les Nuits de l’Alligator em 2014, Sarah voltou a tocar várias vezes em França e decidiu estabelecer-se em Paris em 2017.
Gravado no mítico Studio Ferber com Renaud Letang e Chilly Gonzales, o seu primeiro álbum ”Blood Siren” foi aclamado pela imprensa na França (ffff e “Best World Album 2019” Télérama, 4* e “Twenty best of 2019” Nouvel Obs) e na Alemanha (Vogue, Stern Magazin).
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