Diário de uma Pandemia no Centro de Interpretação do Território de Sambade
A exposição “Diário de uma Pandemia” foi produzida com o apoio da Casa da Imprensa, da Canon Portugal e do Taguspark e apresenta-se no CIT em Sambade, de 25 de junho a 5 de setembro, em parceria com o Município de Alfândega da Fé.
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A partir de 25 de junho, o CIT – Centro de Interpretação do Território de Sambade/Alfândega da Fé, recebe a exposição fotográfica e multimédia “Diário de uma Pandemia”, organizada pela associação cultural CC11.
Esta associação, fundada em 2020, tem como finalidade divulgar e promover a fotografia e o fotojornalismo em Portugal, daí que nos apresente um trabalho que envolveu mais de 130 fotógrafos para relatar os dias que alteraram de forma brusca o panorama dos portugueses. Esta exposição é um retrato da vida quotidiana feito pela comunidade em Portugal de fotógrafos e fotojornalistas durante o período da pandemia de COVID-19.
A exposição “Diário de uma Pandemia” foi produzida com o apoio da Casa da Imprensa, da Canon Portugal e do Taguspark e apresenta-se no CIT em Sambade, de 25 de junho a 5 de setembro, em parceria com o Município de Alfândega da Fé.
Diário de uma Pandemia é constituída por quatro módulos:
- EVERYDAYCOVID, projecto fotográfico criado no Instagram, onde 119 fotógrafos e fotojornalistas portugueses, entre eles oito editores que diariamente seleccionavam os registos fotográficos deste grupo de profissionais.”O isolamento, o sentido de clausura, a nova realidade das máscaras, a dinâmica dentro dos hospitais, lares, momentos políticos e até funerais, são alguns dos temas retratados”, como descreve o fotojornalista Miguel A. Lopes, um dos fundadores do projecto, juntamente com Gonçalo Borges Dias. Para a curadoria deste módulo da exposição foram convidados os fotojornalistas Daniel Rocha, Ilídio Teixeira, Luís Filipe Catarino e Tiago Miranda que seleccionaram cerca de 90 fotografias que integram um percurso expositivo que termina com um mural onde se lê o nome de todos os autores do projecto e um vídeo que mostra todas as imagens e histórias partilhadas na página Everydaycovid. “A nossa história terá com certeza outros momentos, mas só houve uma oportunidade para registar este. Será a cápsula do tempo desta época que vivemos”, lê-se no texto dos curadores.
- RETRATOS DE PORTUGAL PELAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS, uma selecção de fotografias das agências AFP, AP, Getty Images, Lusa/EPA e Reuters, que fazem o relato visual de como Portugal reagiu à pandemia. “Enquanto muitos ficaram a trabalhar na segurança das suas casas, os correspondentes – tal como outros trabalhadores essenciais – continuaram fora de quatro paredes: mostraram ao mundo os bairros de Lisboa sem turistas, o caos dos hospitais, as missas sem crentes, entre tantos outros momentos que marcaram um período nunca antes vivido”, relata Catarina Demony, correspondente da Reuters em Portugal.
- DIAS DA PANDEMIA PELA IMPRENSA NACIONAL, uma linha de tempo entre Março e Julho, contada pelas capas dos jornais e revistas portuguesas, a partir de uma selecção do editor João Paulo Cotrim, que nos diz: “A máscara tornou-se o rosto geral, tornando todos um pouco mais iguais, menos indivíduos. Dançamos atrás de cortinas, diz uma chapa, mas ainda assim distinguimos idades e dores, a passagem do tempo, no esvoaçar do branco nos cabelos, no engelhado da mão”.
- CLARO E ESCURO, de Luísa Ferreira, autora de inúmeras exposições e livros, desde 1989, recebeu recentemente o Prémio Autores 2019, Artes Visuais, Melhor Trabalho de Fotografia, traz-nos o seu olhar crítico e intimista sobre a pandemia.
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