Cunho feminino no combate à pandemia na UTAD
No dia 11 de fevereiro, assinala-se o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, pelo que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) decidiu destacar o trabalho feito no feminino no combate ao SARS-CoV-2. Graças ao trabalho das suas investigadoras, a UTAD tem sido um agente ativo na mitigação da pandemia.
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Amanhã, 11 de fevereiro, assinala-se o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, pelo que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) decidiu destacar o trabalho feito no feminino no combate à pandemia de Covid-19 desencadeada pelo SARS-CoV-2.
Maria Filomena Adega, Paula Martins-Lopes e Raquel Chaves, professoras da área da genética, têm sido as traves-mestras do Centro de Testagem COVID-19 da UTAD, que regista já mais de 70 mil testes PCR realizados.
Desde o primeiro momento que estas mulheres se voluntariaram para ajudar a combater o vírus que, em 2020, paralisou o mundo. Em pleno confinamento, entraram em contacto com o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) e conseguiram estabelecer o primeiro protocolo para fazerem as análises na UTAD. Estava lançada, assim, a matriz do Centro de Testagem COVID-19 da UTAD. O trabalho das investigadoras da UTAD mereceu até um telefonema da Ministra da Saúde, Marta Temido, para se inteirar das necessidades logísticas para se avançar com o Centro de Testagem COVID-19 da UTAD, que arrancou a 4 de maio de 2020.
Nesses primeiros tempos, a jornada de trabalho de Maria Filomena Adega, Paula Martins-Lopes e Raquel Chaves começava às 6h e terminava à 1h, com pausas rápidas para satisfazer necessidades básicas. Protegidas pelos equipamentos de proteção individual (máscaras, fatos, luvas e óculos), suportavam a temperatura de 40° do laboratório. Em apenas um dia, chegaram a analisar 500 amostras. A intensidade do trabalho científico condicionou as suas vidas pessoais e familiares. Por isso, durante mais de um ano abdicaram das suas férias, faltaram às épocas festivas e adiaram os compromissos sociais em nome dessa causa maior à qual se dedicaram de corpo e alma – o combate à pandemia que já causou mais de 20 mil mortes em Portugal.
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