“contigo trouxeste de mar um violino”, novo livro de poesia de Carlos d’Abreu
“contigo trouxeste de mar um violino” surge ainda ilustrado pela mão do mesmo artista que escreveu os poemas.
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Já está disponível um novo livro de Carlos d’Abreu, intitulado “contigo trouxeste de mar um violino (poesia)”. Trata-se de mais um publicação realizada sob a chancela da “Carava Ibérica”, uma editorial “de uma comunidade impregnada pel’A IDEIA que faz da Cultura o seu campo de acção, desligada dos interesses lucrativos, visando alargar as bases para um espírito livre, criativo e solidário, em busca do inapreensível do caos e da harmonia da ordem”.
“contigo trouxeste de mar um violino” surge ainda ilustrado pela mão do mesmo artista que escreveu os poemas.
“Dum homem sei eu que é trovador e turbador, que labora em lavaredas, que é do estudo e não do Estado. Que em lugar de tenente, é essente e é florente. Ou melhor: que é sujeito e pensador, em lugar de ser anónimo. Inferimos, pois, na Flora: esse homem, floreal, é o Carlos d’Abreu, e «nomina numina» diremos nós ora. E ao encontro da Palavra de Carlos d’Abreu faremos nós deveras o excurso e o curso, pois ingénito ele é, à guisa de Lizano, «O Engenhoso Libertário» [… ] Desta lavra liberal, deste «liber» que apela à liberação. Ou melhor: laborando o legente e libando o vinho novo. Nestas laudas, ó ledor, a Natura é campeã, campeia a muda, e o mundo, mágico-simbólico. «Mudar» dessarte «a vida», opinava Rimbaud; e «transformar o mundo», dizia Karl Marx: como asserta o surreal, estas duas palavras de ordem são, em d’Abreu, apenas uma só”.
Do Exórdio de Paulo Jorge Brito e Abreu
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