CIM Terras de Trás-os-Montes lança concurso para o Estudo do Potencial hidroagrícola do Território
Este concurso vai ao encontro da estratégia das Terras de Trás-os-Montes no âmbito da competitividade e coesão: “Elaborar e implementar um plano de regadios, envolvendo a construção, requalificação e gestão integrada de regadios com o objetivo de dinamizar a produção vegetal e, em particular, os produtos hortícolas e frutícolas”.
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O Conselho Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes aprovou, hoje, a abertura de um concurso de cerca de 153 mil euros para estudar o potencial hidroagrícola desta região. Trata-se de um passo importante para a implementação de uma estratégia integrada neste campo, garantido a competitividade do setor agrícola.
O concurso público tem como objetivo identificar as disponibilidades hídricas nos nove concelhos que integram a CIM das Terras de Trás-os-Montes, visando a beneficiação por regadio das zonas agrícolas destes concelhos e procedendo à análise da sua valia agroeconómica. Para além disso pretende-se também identificar as culturas e áreas a submeter a regadio, e avaliar soluções técnicas para infraestruturar essas áreas em conjunto com outras possíveis utilizações, numa perspetiva de usos múltiplos.
O Estudo deverá estar concluído até ao final de junho de 2023, é financiado pelo Programa Operacional do Norte 2020 e abrange os concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
Este concurso vai ao encontro da estratégia das Terras de Trás-os-Montes no âmbito da competitividade e coesão: “Elaborar e implementar um plano de regadios, envolvendo a construção, requalificação e gestão integrada de regadios com o objetivo de dinamizar a produção vegetal e, em particular, os produtos hortícolas e frutícolas”.
Os nove autarcas da CIM das Terras de Trás-os-Montes consideram que o investimento no regadio é determinante para o futuro da agricultura, para o desenvolvimento da economia e para o aumento da coesão territorial, constituindo-se também como uma das medidas de mitigação dos efeitos das alterações climáticas.
Num território em que 7 dos 9 concelhos estão incluídos em áreas classificadas como suscetíveis de desertificação e com carência de regadio elevada ou muito elevada a elaboração deste estudo é fundamental para potenciar o desenvolvimento sustentável da agricultura, contrariando a desertificação a que o território está exposto.
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