A obra começa com o corte. Escolher a madeira é um ato de pormenor que só o canastreiro sabe fazer. Entre as touças de castanho escolhe os melhores paus que logo de seguida haverão de crestar levemente numa fogueira branda.
Depois vem o rachar da madeira para emparelhar as cavacas que darão forma à canastra. As operações não são simples, necessitam de alguma mestria e uma mão certeira que só se consegue com a experiência feita pelo acumulo dos anos.
Sentado no seu cavalete o canastreiro apara a última cavaca. É agora a altura de começar a tecer. No chão, sobre uma tábua, dispõe 5 cavacas ao comprido e 6, 7 ou 8 perpendicularmente. No topo uma fina corda amarra o conjunto e a obra, a pouco e pouco, começa a nascer.
Um video produzido pelo Museu da Memória Rural
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