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António Capelo a solo e obras de Wagner são destaques da próxima semana no Teatro de Vila Real

Com uma carreira de 45 anos de teatro, António Capelo estreou o seu primeiro monólogo no Auditório do Teatro do Bolhão, projecto artístico de que é um dos fundadores e directores.

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Na sexta, dia 4 de Março, António Capelo traz ao Teatro de Vila Real “Ninguém”, um monólogo baseado na carreira do actor e nos estereótipos relativos a essa profissão.

Com uma carreira de 45 anos de teatro, António Capelo estreou o seu primeiro monólogo no Auditório do Teatro do Bolhão, projecto artístico de que é um dos fundadores e directores. “Ninguém” constrói-se articulando o percurso artístico de António Capelo com múltiplas vozes autobiográficas de actores que, ao longo dos últimos 200 anos, nos falam das suas inquietações, do modo como olham e são olhados e mesmo dos incontornáveis estereótipos da profissão, como o estatuto marginal, a intensidade ou a imagem boémia.

À semelhança “de quem vive e canta no mau tempo”, o espectáculo estrutura-se como uma confissão que celebra o teatro em tempos conturbados, mas também a sua memória encantada, os seus traços de identidade, a sua força de resistência numa sociedade em que todos têm direito a ser Alguém. A banda sonora de “Ninguém” é da autoria do renomado músico brasileiro André Abujamra, cantor, compositor e maestro que está nomeado para o Grammy Latino 2021 como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o trabalho “Emidoinã – Alma de Fogo”.

No sábado, dia 5 de Março, o João Roiz Ensemble junta-se ao Bayan Quartet para um percurso pela música orquestral de Richard Wagner.

Uma viagem por aberturas e interlúdios orquestrais de óperas do compositor alemão em formação de câmara: “Parsifal”, “A Valquíria”, “Mestres Cantores de Nuremberga”, “Tristão e Isolda”, “Tannhauser”. Os recursos técnicos e musicais da conjugação de um quarteto de cordas com um quarteto de acordeões de concerto permitem a reprodução das emoções das grandes massas orquestrais do romantismo alemão, condensadas num ensemble versátil de apenas oito elementos. João Roiz Ensemble e Bayan Quartet assinalam desta forma os 150 anos do lançamento de Bayreuth.

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Fonte desta notícia: Teatro de Vila Real