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À conversa com Olga Roriz no Teatro Municipal de Bragança na estreia absoluta de “Insónia”

Nesta conversa com os jornalistas Olga Roriz fala-nos de “Insónia”, mas fala-nos também de si, do seu processo de criação e de interpretação, das suas preocupações e desejos enquanto artista e criadora. [Conteúdo de áudio]

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O Teatro Municipal de Bragança vai ser o palco da estreia do último trabalho da coreógrafa Olga Roriz intitulado “Insónia”.

A escolha de Bragança para a apresentação desta estreia surgiu de forma ocasional, tendo resultado dos condicionalismos impostos pela pandemia e da disponibilidade do Teatro Municipal de Bragança para fazer a apresentação absoluta deste espectáculo, o último trabalho da conceituada coreógrafa portuguesa.

Na véspera da estreia de ``Insónia``À Conversa com Olga Roriz
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À Conversa com Olga Roriz

“Insónia” apresenta um elenco renovado da Companhia de Bailado Olga Roriz, integrando bailarinos portugueses, italianos, irlandeses e polacos.

A base de inspiração partiu de “A casa das belas adormecidas” um romance de Yasunary Kawabata, autor que aborda temáticas como a “juventude a velhice, a beleza e o erotismo, o desejo e as memórias, onde jovens mulheres nuas, intocadas e intocáveis, dormem profundamente sob o efeito de poderosos narcóticos deixando, sem o saber, que o seu corpo seja contemplado por homens idosos em busca de uma pobre consolação para a perda de juventude”.

“Eu não vivo sem a criação. Eu prefiro morrer num palco ou num estúdio do que morrer em casa muito sossegadinha”

Olga Roriz Coreógrafa e criadora

“Insónia” é um espetáculo que reivindica o “lugar do corpo, da sua energia à sua fragilidade. O corpo intranquilo de carne exposta. A selvajaria de ser mulher ou de ser homem num mesmo mundo erótico. A inexorável passagem do tempo, da solidão à angústia da morte. Um estudo sobre o feminino e o masculino o macho e a fêmea sem sexo definido, sem género”.

Nesta conversa com os jornalistas Olga Roriz fala-nos de “Insónia”, mas fala-nos também de si, do seu processo de criação e de interpretação, das suas preocupações e desejos enquanto artista e criadora.

Por esta conversa perpassa ainda um lamento, um lamento crónico e transversal a toda a criação portuguesa. “Sinto sempre um bocadinho o problema da falta de financiamento para a cultura”, desabafa a artista. Mesmo assim a arte vai nascendo das mãos, do pensamento e do génio criativo de Olga Roriz, que diz gostar muito da acústica e do palco do Teatro Municipal de Bragança.

Um agradecimento especial à jornalista Glória Lopes

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